A proposta deste projeto cartográfico é mapear a "Estrada Real Velha" que vai da cidade de "Ouro Preto" até "Paraty" passando pela “Trilha dos Sete Degraus” Veja o Link.
A ideia é criar um jogo onde as imagens modeladas e reais da Estrada Real Velha vão ser representadas digitalmente como o Caminho do Ouro. A Estrada Real em sua completude liga as cidades de Diamantina - MG à cidade de Paraty - RJ. O Caminho Velho é repleto de referências culturais, históricas e artísticas, porque realiza um mapeamento do Caminho do Ouro que foi criado em meados do século 18.
Esse projeto tem como objetivo a divulgação de informações históricas e patrimoniais materiais e imateriais das cidades que fazem parte da Estrada Real, Caminho Real ou Caminho do Ouro. São duas rotas históricas brasileiras que os tropeiros utilizavam para levar ouro e diamantes do Brasil para fora do país. São muitos quilômetros de extensão, passando por Minas Gerais, Goiás, São Paulo e Rio de Janeiro. Mapa da Estrada Real
Estas rotas surgiram nos séculos XVII e XVIII e foram criadas pelos bandeirantes que fixavam população de acordo com as descobertas das pedras preciosas. No caso de Goiás, podemos citar o arraial de Pilões conhecida (atual Israelândia-GO). Os bandeirantes descobriram ouro e diamante nos rios Claro e Pilões e, logo iniciaram a criação das cidades que existem até hoje.
A rota mineira começa na cidade de Diamantina/MG, passa por Ouro Preto/MG, Tiradentes/MG e por outras cidades menores do estado de Minas Gerais, depois passa por cidades do estado de São Paulo chegando em Cunha/SP, por fim, as rotas vão até o porto de Paraty/RJ de onde saiam as embarcações com ouro e diamantes que eram levados para a cidade do Rio de Janeiro e depois para fora do país.
A Coroa Portuguesa decidiu oficializar os caminhos e trilhas para o transporte dessas pedras preciosas de Goiás e de Minas Gerais para os portos do Rio de Janeiro, primeiro para Paraty (Caminho Velho) e depois direto para o Rio de Janeiro passando pelas cidades de Ouro Branco e Petrópolis (Caminho Novo). A ideia principal desta proposta é cartografar os percursos e trilhas meio de realidade aumentada ou virtual que terá uma base de dados dos percursos realizados pelos tropeiros no Brasil.
Esse mapa digital interativo deverá ser exibido nas redes digitais por meio de computadores e dispositivos móveis. Este projeto prevê a transcrição de vídeos, textos, imagens fotográficas e desenhos, gerando assim, acessibilidade ao material que será produzido e disponibilizado na internet. As fotos, vídeos, imagens e textos, serão produzidas para o projeto. Todo esse material deverá ficar disponível em endereços eletrônicos e será disponibilizado em aplicativos digitais por meio de ferramentas e plataformas computacionais.
No final, também realizaremos uma exposição em local fixado pelos patrocinadores do edital. Depois disso, também poderá ser disponibilizado para ser apresentado em outros locais como escolas, bibliotecas e nas redes digitais. A exposição contempla fotografias e imagens que terão códigos QR (QR Code) fixados no mapa que redirecionarão os visitantes para informações: narrativas reais e ficcionais, imagens e vídeos sobre os patrimônios materiais e imateriais das cidades que fazem parte dessas rotas.
Não utilizaremos todas as cidades e rotas, dado a quantidade de cidades que envolvem as várias rotas. As fotos e vídeos serão produzidas pela equipe do projeto assim como todo o material a ser disponibilizado. Algumas fotos que fazem parte de uma das trilhas (Trilha dos 7 Degraus que vai de Cunha até Paraty) serão disponibilizadas nesta proposta.
Iniciamos esse projeto por dois registros. O primeiro foi o mapeamento da “Trilha dos Sete Degraus” por meio do Google Street View Veja o Link. O segundo realizamos a história (um caso) por meio de um vídeo contando a história de vida do Tropeiro Vicente (Mineiro) que vive e Paraty e pretende organizar um trajeto de Diamantina até Paraty com uma Tropa. O Documentário “Resgate da Ligação entre as Culturas da Serra e do Mar”, elaborado por Lia Capovilla.
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