Conceitos Fundamentais e Práticas no Design e Estéticas Tecnológicas – CPDE

A disciplina busca desenvolver os fundamentos de uma noção de design expandido que caracteriza a era da computação ubíqua, pervasiva ou everyware, com vistas a uma compreensão crítica e ao fomento para o desenvolvimento de soluções inovadoras de uma sociedade em constante transformação. Para tanto, estabelece um campo de discussão interdisciplinar a partir de estudos que tratam de modo crítico a origem e desenvolvimento do design, estéticas tecnológicas, inteligência coletiva e gestão do conhecimento em paralelo com a revolução digital. Serão trabalhados os conceitos que devem informar o design dos ambientes inteligentes, fixos e móveis, tais como interação, imersão, instalação, controle, vigilância, acoplamento, prótese, mobilidade, nomadismo, hiperestesia, nanodispositivos e robótica. A metodologia do curso envolve leitura de textos, discussões em classe, exercícios práticos, apresentação de seminários e elaboração de monografia.

Aula 01: Introdução e Conteúdo Programático(15/02);

Aula 02: Processo de Criação e Cognição (22/02);

Aula 03: História das Artes e das Mídias (01/03);

Aula 04: História das Artes e das Mídias - continuação (15/03)

Aula 05: O Paradigma das Redes e as Artes (22/03);

Aula 06: O Design Expandido e a Computação Ubíqua e Pervasiva (29/03);

Aula 07: O Design Expandido e a Computação Ubíqua e Pervasiva (05/04);

Aula 08: Inteligência Coletiva e Gestão do Conhecimento (12/04);

Aula 09: Inteligência Coletiva e Gestão do Conhecimento (19/04);

Aula 10: Autoria Coletiva e Cultura Underground (26/04);

Aula 11: Controle, Vigilância e Acoplamento  (03/05)

Aula 12: Seminário 1: Artes e Mídias Interativas (10/05);

Aula 13: Seminário 2 - Dispositivos Móveis e Transmidiáticos (17/05);

Aula 14: Seminário 3: Remix e Mashup (24/05);

Aula 15: Seminário 4: Instalações Interativas e Corpo e Vestíveis (31/05);

Aula 16: Seminário 5: Instalações com Corpos e Vestíveis (07/06);

Aula 17: Seminário 6: Games e Jogos Digitais (14/06);

Aula 18: Finalização e Entregas das Monografias (21/06);

3. Bibliografia

3.1. Bibliografia básica

BACHELARD, Gaston (2008). Poética do Espaço. São Paulo: Martins Editora.
DAVIS, Douglas. Art and the future: a history - prophecy of collaboration between Science, Technology and Art. New York: Praeger Publishers, 1973.
DUARTE, Fábio, QUANDT, Carlo e SOUZA, Queila (2008). O tempo das redes. São Paulo: Perspectiva.
PARENTE, André. Enredando o pensamento: redes de transformação e subjetividade. In: Parente, A. (org.) Tramas da rede. Porto Alegre: Sulina, 2004.
FLUSSER, Vilém (2007). O mundo codificado - por uma filosofia do design e da comunicação. São Paulo: Cosac e Naify, 2007.
GELERNTER, Mark (1995). Sources of Architectural Form: A Critical History of Western Design Theory. Manchester: Manchester University Press.
GERE, Charlie (2002). Digital Culture. London: Reaktion Books.
HOWES, David (ed.) (2005). Empire of the senses - the sensual culture reader. Oxford: Berg.
KAHN, Douglas (2001). Noise Water Meat - A history of sound in the arts. Cambridge: MIT Press.
KITTLER, Friedrich. A história dos meios de comunicação. In: Lúcia Leão (org.). O chip e o caleidoscópio: reflexões sobre as novas mídias. São Paulo: Editora SENAC, 2005.
LEÃO, Lucia. O labirinto da hipermídia: Arquitetura e navegação no ciberespaço. São Paulo: Iluminuras, 1999.
LEÃO, Lucia (org.) (2002). Interlab. Labirintos do pensamento contemporâneo. São Paulo: Iluminuras/Fapesp.
LEVIN, Thomas Y.; FROHNE, Ursula, WEIBEL, Peter (eds.) (2002). CTRL [SPACE] -Rhetorics of Surveillance from Bentham to the Big Brother. Karlsruhe: ZKM / Massachussets: MIT Press. 
MANOVICH, Lev. Novas mídias como tecnologia e idéia: dez definições. In: Lúcia Leão (org.). O chip e o caleidoscópio: reflexões sobre as novas mídias.São Paulo: Editora SENAC, 2005.
MULDER, Arjen and BROUWER, Joke (eds) (2007). Interact or Die!‘There is drama in the networks.’. Rotterdam: V2 Publishing/NAi Publishing.
MINKER, W.; WEBER, M.; HAGRAS, H.; CALLAGAN, V.; KAMEAS, A.D. (eds.) (2009).Advanced Intelligent Environments. New York: Springer.
OKADA, Alexandra. Cartografia Cognitiva. Cuiabá: Editora KCM, 2008
RUSH, Michael. Novas Mídias na Arte Contemporânea. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
SANTAELLA, Lúcia (2007). Linguagens liquidas na era da mobilidade. São Paulo: Paulus.
SANTAELLA, Lúcia. Estética: de Platão a Peirce. São Paulo: Paulus, 2008.
WERTHEIM, Margaret (2001). Uma história do espaço. De Dante à internet. Rio de Janeiro: Zahar.
ZIELINSKI, Siegfried. A arqueologia da mídia. In: Leão, Lúcia (org.). O chip e o caleidoscópio: reflexões sobre as novas mídias. São Paulo: Ed. SENAC, 2005.

3.2. Bibliografia adicional

BAIRON, Sérgio e PETRY, Luís C. Hipermídia. Psicanálise e história da cultura. São Paulo: Mackenzie e EDUCS, 2000.
COUCHOT, Edmond. O embarque para Cíber: mitos e realidades da arte em rede. In: Lúcia Leão. (Org.). O chip e o caleidoscópio: reflexões sobre as novas mídias. São Paulo: Editora SENAC, 2005.
HOLLIS, Richard. Design gráfico: uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
LUNENFELD, Peter e LAUREL, Brenda. Design Research: Methods and Perspectives. Cambridge. Cambridge, MA: MIT Press, 2003.
MAEDA, John. Design by Numbers. Cambridge, MA: MIT Press, 1999. 
MURRAY, Janet. Hamlet no holodeck: o futuro da narrativa no ciberespaço. São Paulo: Unesp: Itaú Cultural, 2003.
POPPER, Frank (1983). Art of the eletronic age. New York: Harry N. Abrams, Inc., Publishers.ZIBEL, Carlos. Além das Formas. São Paulo: Annablume, 2010.

4. Avaliação Processual

• postura nas aulas;
• realização de leituras;
• realização de exercícios;
• análises e discussões;
• seminário de pesquisa;
• monografia.